Uma suposta crise interna tem abalado a Polícia Militar (PM) com militares se acusando em grupos de aplicativos de mensagens, na qual um sargento e um tenente estariam discutindo sobre o uso de uma moto náutica, sendo questionado a questão de “vaquinhas” para a manutenção dos equipamentos.
O fato contrasta com a denúncia que já tramita no Ministério Público do Estado (MPE) de que, enquanto isso, haveria mais de 30 viaturas sendo desviadas para trabalhar como Uber na capital alagoana. A falta de manutenção para motos aquáticas revelaria uma série de problemas, incluindo o suposto desvio de verbas e a falta de prestação de contas por parte do antigo comandante da unidade ambiental, segundo denúncias oriundas da tropa.
O dinheiro teria sido supostamente desviado pelo ex-comandante da unidade e uma tenente. Ninguém sabe onde estariam os recursos que deveriam ser usados para a manutenção da unidade ambiental. Ainda segundo a denúncia feita pelos subordinados, o dinheiro teria sido depositado em contas particulares para evitar o rastreamento, já que até a presente data, a prestação de contas não foi realizada.
O fato ainda carece de investigações e nenhum procedimento foi aberto para apurar os desvios da verba angariada com a corrida. A origem do conflito atual, que resultou em um bate boca, estaria na manutenção de lanchas e jet skis do Batalhão Ambiental, para a qual os policiais se veriam obrigados a fazer uma vaquinha devido à falta de recursos.
Segundo informações de bastidores, mais de 40 mil reais destinados à manutenção da unidade e suas viaturas foram supostamente desviados, sem que tenha havido investigação até o momento. A suposta crise se agravou com a revelação de que o ex-diretor de apoio logístico, o coronel Nascimento, estaria alugando 30 viaturas para trabalhar como Uber, ao invés de direcionar esses recursos para a manutenção interna da PM.
Em um áudio vazado, um 1⁰ sargento critica a falta de hierarquia e disciplina na corporação, acusando o comandante de permitir que terceiros sargentos interfiram na polícia. O episódio evidenciaria um clima de insatisfação e disputas internas que comprometem a eficácia e a credibilidade da PM. No entanto, tal falta de recursos foi negada por outra fonte dentro da corporação.