BRASIL – Mais de mil quilômetros de rodovias do Paraná são concedidos à iniciativa privada, promovendo redução de pedágio e investimentos de R$30,4 bilhões.

Na última terça-feira (30), mais de mil quilômetros de rodovias federais e estaduais do Paraná foram concedidos à iniciativa privada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As empresas Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro, vencedoras do leilão no ano passado, irão controlar as vias, que cortam 40 municípios, pelos próximos 30 anos. Esta é a primeira concessão realizada no âmbito do Novo PAC, lançado em 2023 pelo governo federal.

A expectativa é que os motoristas passem a pagar 50% a menos em pedágio em comparação aos preços atuais, de acordo com o governo. Além disso, as concessionárias terão que realizar obras emergenciais e de recomposição das rodovias, como sinalização, duplicação e construção de pontes e viadutos. O investimento estimado é de R$ 30,4 bilhões.

Segundo o governador do Paraná, Ratinho Júnior, está prevista a duplicação de 700 quilômetros das rodovias concedidas, o que significará um aumento na capacidade de carga, mais segurança para os usuários e conforto na viagem, além de benefícios para os caminhoneiros e a infraestrutura do Brasil.

As rodovias concedidas dão acesso à região metropolitana de Curitiba, ao litoral do estado e ao Porto de Paranaguá. O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que estão programados nove leilões para este ano e que até 2026 a previsão é que o número chegue a 35.

Por sua vez, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que o contrato assinado inaugura um novo modelo de concessões no país, priorizando a oferta da menor tarifa em vez da maior outorga, e ele ressaltou que o governo não utilizará essas licitações para fazer caixa, mas sim para garantir a menor tarifa e melhor serviço para a população. Esta iniciativa faz parte dos esforços do governo federal para otimizar 15 contratos de obras paralisadas e colocar esses projetos em prática, levantando investimentos que podem chegar a R$ 110 bilhões. Com isso, busca-se não apenas melhorar a infraestrutura rodoviária, mas também contribuir para o desenvolvimento econômico do país.

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