A expectativa é que os motoristas passem a pagar 50% a menos em pedágio em comparação aos preços atuais, de acordo com o governo. Além disso, as concessionárias terão que realizar obras emergenciais e de recomposição das rodovias, como sinalização, duplicação e construção de pontes e viadutos. O investimento estimado é de R$ 30,4 bilhões.
Segundo o governador do Paraná, Ratinho Júnior, está prevista a duplicação de 700 quilômetros das rodovias concedidas, o que significará um aumento na capacidade de carga, mais segurança para os usuários e conforto na viagem, além de benefícios para os caminhoneiros e a infraestrutura do Brasil.
As rodovias concedidas dão acesso à região metropolitana de Curitiba, ao litoral do estado e ao Porto de Paranaguá. O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que estão programados nove leilões para este ano e que até 2026 a previsão é que o número chegue a 35.
Por sua vez, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que o contrato assinado inaugura um novo modelo de concessões no país, priorizando a oferta da menor tarifa em vez da maior outorga, e ele ressaltou que o governo não utilizará essas licitações para fazer caixa, mas sim para garantir a menor tarifa e melhor serviço para a população. Esta iniciativa faz parte dos esforços do governo federal para otimizar 15 contratos de obras paralisadas e colocar esses projetos em prática, levantando investimentos que podem chegar a R$ 110 bilhões. Com isso, busca-se não apenas melhorar a infraestrutura rodoviária, mas também contribuir para o desenvolvimento econômico do país.