Segundo relatos, a vítima estava tentando se separar do companheiro e havia ido para a casa dos pais. O homem, então, pediu para discutir o fim da relação e atraiu Juliana para a parte externa da casa, onde a assassinou com várias facadas na frente de sua irmã. O delegado Sidney Tenório, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), afirmou que o crime foi investigado desde o início e que a prisão preventiva do acusado foi solicitada.
A prisão do suspeito foi possível graças a um trabalho de inteligência da Polícia Militar do Estado de Goiás, que descobriu que ele estava escondido na cidade de Trindade (GO). Agora, o idoso deve ser recambiado para Alagoas, onde irá responder preso pelo crime de feminicídio que chocou a população do Pilar. O caso repercutiu fortemente não apenas na cidade, mas também em todo o estado de Alagoas, trazendo à tona a importância do combate à violência contra a mulher e a necessidade de se combater o feminicídio.
A família e amigos de Juliana receberam a notícia da prisão do acusado com alívio, mas também com a certeza de que a justiça está sendo feita. O caso trouxe à tona a necessidade de se fortalecer as políticas de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e de se ampliar o enfrentamento ao feminicídio. A Polícia Civil de Alagoas segue atuante na investigação de crimes contra a mulher, visando coibir e punir os agressores, garantindo que casos como o de Juliana não fiquem impunes.