Essa ação ocorre em meio à investigação conduzida por Moraes sobre a utilização da Abin para monitorar ilegalmente adversários políticos do ex-presidente Bolsonaro, bem como o andamento de processos que envolvem Bolsonaro e seus filhos. O ofício de Pacheco é um indicativo de que as autoridades estão tomando medidas para lidar com essas acusações de monitoramento ilegal.
Pacheco deixou claro em seu ofício que pretende ter acesso à lista para poder tomar medidas legais no Congresso Nacional, do qual ele é presidente. Ele ressaltou a importância de proteger as prerrogativas parlamentares, especialmente no que diz respeito ao livre exercício do mandato e ao sigilo das fontes dos parlamentares.
Essa solicitação é feita em meio a um contexto de investigações em relação à “Abin paralela”, com mandados de busca autorizados por Alexandre de Moraes. Na segunda-feira (29), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi alvo de buscas da Polícia Federal, e na quinta-feira (21), o ministro autorizou buscas contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin.
A atitude de Pacheco é um sinal de que as instituições estão atentas às acusações de monitoramento ilegal e estão agindo para proteger as prerrogativas parlamentares. A atuação do STF e a resposta do presidente do Senado demonstram a importância de manter a integridade das instituições e garantir que o Estado de Direito seja respeitado.