Em resposta à denúncia, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a polícia instaurou uma sindicância para investigar o caso, classificado pelas autoridades como estupro de vulnerável. Este tipo de estupro inclui situações em que a vítima é menor de 14 anos ou quando não possui condições de resistir ao ato, como no caso de embriaguez ou intoxicação por substâncias. Exames médicos e sexológicos também foram solicitados para auxiliar na investigação.
A vítima registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em São Paulo, e o caso foi encaminhado para a DDM do Guarujá. Em nota enviada à imprensa, a Polícia Militar reforçou que também abriu uma sindicância para apurar a participação de seus agentes no crime.
O estado de São Paulo enfrenta um complicado cenário no que diz respeito à violência sexual, com um recorde de 14.504 casos de estupro registrados no ano passado, o maior número desde o início da série histórica em 2001. Segundo a SSP, 76,7% desses casos foram praticados contra pessoas vulneráveis.
Diante deste contexto desolador, a Agência Brasil elaborou um guia para orientar mulheres vítimas de diferentes formas de violência a denunciarem esses crimes, oferecendo suporte e informações sobre os procedimentos necessários. É fundamental que as vítimas saibam que há apoio e ferramentas disponíveis para que seus agressores sejam responsabilizados e para que elas possam buscar a justiça e se proteger.
Portanto, diante de situações de violência, é essencial que as vítimas saibam como e onde buscar ajuda e orientação, a fim de que estes crimes não fiquem impunes e para que as vítimas possam se sentir amparadas e protegidas.