Além de Curicica, os polos de atendimento estarão distribuídos em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu, na zona oeste, Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca, na zona norte, Gávea, na zona sul, e Centro. Essas ações fazem parte do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, devido aos alarmantes 11 mil casos registrados no ano, com 360 deles necessitando de internação.
Os polos de saúde estarão localizados junto às unidades básicas de saúde, como por exemplo, o de Curicica, que está situado no Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza. O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Nos polos, os pacientes terão uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta, além de receberem hidratação venosa e oral. A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, também fará a classificação da gravidade do quadro, encaminhando os casos mais graves para internação.
O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes, como os 20 leitos separados no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses no Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que mais centros de atendimento poderão ser abertos, caso haja necessidade, além de utilizar os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento dos efeitos do calor na assistência às pessoas com dengue. O objetivo é reduzir o número de casos graves e óbitos por dengue, por meio do tratamento precoce.