De acordo com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), apesar do fogo estar controlado, as cicatrizes deixadas por este incêndio são evidentes. A Serra do Amolar, localizada no Pantanal e próxima a Corumbá, desempenha um papel crucial na formação de um corredor de biodiversidade e na proteção ambiental. A região é única devido às suas interações geográficas, climáticas e ecológicas, o que resulta em ecossistemas particulares não encontrados em outras partes do Pantanal.
A diversidade de plantas e animais na área é também extraordinária, abrigando espécies exclusivas que não são encontradas em nenhum outro lugar. O território da Serra do Amolar, com cerca de 80 km de morrarias e quase mil metros de altitude, é capaz de abrigar uma variedade de ecossistemas, incluindo características de Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia.
O incêndio florestal, que teve início em 27 de janeiro, provavelmente foi causado por um pequeno proprietário rural da região, que teria iniciado o fogo ao tentar limpar uma vegetação flutuante chamada bagaceiro. O instituto relata que o fazendeiro foi informado sobre o início das chamas, após a constatação do caso na central de monitoramento que o IHP possui em Corumbá.
A Polícia Militar Ambiental também foi notificada sobre o início do incêndio para atuar na fiscalização da situação. O impacto ambiental e a perda de biodiversidade causados por este incêndio são profundamente preocupantes e ressaltam a importância de medidas preventivas e de conservação para proteger regiões tão únicas e preciosas como a Serra do Amolar.