BRASIL – Forças israelenses matam e capturam dezenas de palestinos em operações na Faixa de Gaza, enquanto Blinken busca trégua.

As operações das forças israelenses em toda a Faixa de Gaza resultaram na morte e captura de dezenas de palestinos nas últimas 24 horas. Isso faz parte do quinto mês de confrontos entre Israel e o Hamas, com a busca por uma trégua sendo o objetivo do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que está em seu quinto périplo pelo Oriente Médio.

Segundo informações divulgadas pelas Forças Armadas israelenses, o sul de Khan Younis foi o principal foco dos combates recentes. Cerca de 80 pessoas foram detidas, incluindo algumas acusadas de participação nos sequestros ocorridos em 7 de outubro no sul de Israel, ação atribuída ao Hamas e que desencadeou a guerra em Gaza.

Os combates próximos a Khan Younis, a maior cidade do território, envolveram o Exército israelense, que acredita que ela abriga líderes do movimento islâmico palestino. Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza, está sendo procurado após “ter-se tornado um terrorista em fuga”, de acordo com declarações do ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant.

Os últimos conflitos resultaram em 99 mortes, conforme informado pelo Ministério da Saúde do Hamas, além de ataques aéreos e disparos de artilharia nas áreas de Rafah e Khan Younis. O Crescente Vermelho Palestino relatou que as forças israelenses detiveram o diretor-geral e o diretor administrativo do hospital Al-Amal em Khan Younis, onde mais de 8 mil pessoas haviam sido retiradas após bombardeios.

A cidade de Rafah, no extremo sul do território, também foi alvo dos recentes ataques, com mais de 1,3 milhão de pessoas amontoadas em condições críticas após fugirem dos combates. A falta de água potável e o aumento de casos de diarreia crônica, especialmente entre as crianças, são apenas algumas das consequências negativas dessa situação.

Israel expressou o desejo de “exterminar” o movimento islâmico e considera o alvo prioritário, o que aumenta a preocupação com o aumento da violência na região. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para a situação precária em Rafah e pediu atenção para evitar um agravamento iminente do conflito.

É evidente que a busca por soluções e tréguas está longe de ser alcançada, mostrando a necessidade urgente de uma intervenção eficaz para evitar mais mortes e sofrimento para a população civil. O impacto humanitário e as consequências a longo prazo desses conflitos continuam a preocupar a comunidade internacional.

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