Diante dessa variedade de vagas, muitos candidatos se questionam se conseguirão se adaptar ao serviço, especialmente se não é uma função que aprenderam na faculdade. O professor Francisco Antônio Coelho Júnior, do Departamento de Administração da Universidade de Brasília, ressalta a importância de escolher o bloco com o qual o candidato tenha mais afinidade, a partir dos oito blocos temáticos disponíveis no edital. Isso permite ao candidato se alinhar com o que interessa e o motiva, possibilitando a escolha de uma área de gestão governamental e administração pública.
É essencial que os candidatos estejam atentos a outras questões além da remuneração ao escolher o cargo ao qual pretendem concorrer. Identificar-se com o perfil e as competências exigidas também são fatores importantes a serem considerados. As atribuições de cada função estão descritas nos editais.
O processo de aprendizado é contínuo a partir do momento em que o aprovado é convocado para assumir a vaga, conforme explicou a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Ester Dweck, em entrevista ao programa Bom dia, Ministro. Ela ressalta que muitos cargos incluem a etapa de formação como parte integrante do concurso, o que permite que os candidatos continuem aprendendo ao longo de sua vida laboral.
O formato unificado do CNU possibilita que pessoas de todo o país concorram às vagas, já que as provas serão aplicadas em 220 cidades de todos os estados. Segundo Dweck, isso permitirá maior diversidade na contratação dos servidores públicos, contribuindo para a busca por soluções inovadoras para as políticas públicas e para conhecer a realidade das pessoas.
O prazo para inscrição no CNU vai até sexta-feira (9), com taxa de R$ 60 para os cargos de nível médio e R$ 90 para os de nível superior. Todas as informações sobre o concurso podem ser conferidas no portal gov.br/concursonacional.