Segundo a Polícia Científica, os materiais coletados no corpo da vítima e no local onde ocorreu o abuso sexual serão submetidos a análises no Laboratório de Genética Forense. O objetivo é utilizar os resultados das análises como prova técnica no inquérito policial que apura o crime.
As atividades de perícia tiveram início no dia do crime, em 21 de janeiro, quando a vítima foi encontrada e entregue às autoridades. A criança foi encaminhada para a Rede de Atenção à Violência (RAV) do Hospital da Mulher, onde foi avaliada por um médico legista da equipe do IML Maceió. Durante o exame pericial, foram observadas lesões indicativas de violência sexual, e foram coletadas amostras biológicas que podem reforçar a constatação do crime e auxiliar na identificação do agressor.
Durante as investigações, a polícia encontrou uma abertura no canavial com marcas pneumáticas sugestivas de terem sido ocasionadas por uma motocicleta, semelhante à usada pelo autor do crime. O local foi periciado pela perita criminal Camila Valença, e objetos como garrafas de água e uma manta para proteção de piso foram coletados para análise nos laboratórios do Instituto de Criminalística.
Todas as amostras coletadas serão analisadas individualmente pela perita criminal Barbara Fonseca, do Laboratório de Genética Forense, que realizará exames de confronto genético para comparar com o DNA do suspeito preso. A chefia do Instituto de Criminalística aguarda autorização para coletar as amostras de DNA do preso, e quando os exames forem concluídos, os laudos serão enviados para a delegacia responsável pelo inquérito policial.
Portanto, os avanços na análise das amostras biológicas pelo Laboratório de Genética Forense são fundamentais para a investigação do crime de estupro em Rio Largo, e espera-se que as provas técnicas contribuam para a apuração do caso e a condenação do agressor.
