A mononucleose infecciosa, conhecida como “doença do beijo”, é uma infecção viral que atinge principalmente adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos. A transmissão pode ocorrer por meio do beijo e, de acordo com a médica, isso é facilitado porque os sintomas podem aparecer em até três dias após a contaminação.
Os sintomas mais comuns da mononucleose se assemelham aos da gripe, como febre, dor de garganta e aumento de linfonodos na região do pescoço. Além disso, doenças como herpes, sífilis e candidíase oral também podem ser transmitidas pelo beijo. Por isso, é importante que os foliões estejam cientes dos riscos e tomem as devidas precauções.
A infectologista orienta que ao observar qualquer sinal ou sintoma, é necessário procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível para uma avaliação. Ela ressalta que apenas um profissional da área da saúde pode avaliar adequadamente o caso e adotar as medidas necessárias para o diagnóstico e tratamento.
Em casos mais graves, a mononucleose pode levar a complicações neurológicas, como encefalite, convulsões, síndrome de Guillain-Barré, neuropatia periférica e meningite viral. Por isso, é fundamental adotar as medidas de prevenção e, após o Carnaval, procurar a unidade de saúde mais próxima caso surjam sintomas.
Diante disso, os foliões mais “animadinhos” precisam estar atentos para evitar a propagação da “doença do beijo” durante o período de festas. A conscientização e a busca por cuidados médicos são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar de todos durante o Carnaval.