Ele propôs que cada membro de uma comissão de transparência eleitoral redigisse um documento solicitando à OAB, juntamente com a Polícia Federal, uma nota conjunta afirmando que, até o momento, as eleições não atendiam às condições necessárias para garantir a lisura do processo. Bolsonaro também mencionou a intenção de se reunir com embaixadores para discutir a situação e emitir uma nota conjunta. Alegou que a mudança na OAB era positiva e que estavam felizes com essa mudança.
No entanto, em resposta, a OAB divulgou uma nota reafirmando sua confiança no sistema eleitoral brasileiro e nas urnas eletrônicas. A instituição declarou que sempre esteve ao lado das instituições, incentivando o diálogo entre os poderes e defendendo a Justiça Eleitoral brasileira. Afirmou também que rejeitará qualquer ataque que tente enfraquecer as eleições e a democracia.
A defesa de Bolsonaro, por sua vez, negou qualquer envolvimento do ex-presidente em atividades que visavam à desestabilização do Estado Democrático de Direito. Os advogados de Bolsonaro afirmaram que ele “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.
A Ordem dos Advogados do Brasil entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão que proibia a comunicação entre advogados representantes dos investigados pela operação, enfatizando a importância de assegurar as prerrogativas dos advogados.
A Operação Tempus Veritatis, deflagrada pelo STF, teve como alvos Bolsonaro e aliados, incluindo ex-ministros e militares, como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. O vídeo da reunião de 5 de julho de 2022 foi transcrito pela Polícia Federal e integra a decisão de Alexandre de Moraes, ministro do STF, que autorizou a operação.
A situação política envolvendo as declarações de Bolsonaro na reunião de 5 de julho, a resposta da OAB e a defesa do ex-presidente gera controvérsias e tensões no cenário político brasileiro. A polêmica levantada por estas declarações e as consequências da Operação Tempus Veritatis continuam a ecoar no meio político do país.
Em um comunicado divulgado pela OAB, a instituição crítica a posição de Bolsonaro sobre a credibilidade do sistema eleitoral, reafirmando a confiança na integridade do processo eleitoral e na atuação das autoridades eleitorais. A defesa de Bolsonaro nega qualquer envolvimento do ex-presidente em atividades que visavam à desestabilização do Estado Democrático de Direito, alegando que ele “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”. As situações persiscontinuam a ecoar no meio político do país.Políticoissemana.