O juiz responsável pela decisão argumentou que a gravidade do crime e a periculosidade do agente justificam a necessidade da prisão preventiva, como garantia da ordem pública. Além disso, a soltura do policial poderia gerar medo e insegurança nas testemunhas, que se sentiriam constrangidas ao compartilhar o mesmo ambiente social com o suspeito.
O caso está sendo tratado como homicídio qualificado e a Polícia Civil considera que não houve intenção de matar, tratando-o como homicídio culposo. A Polícia Militar informou que o agente foi acionado para intervir em uma manifestação que ameaçava fechar a Avenida Brasil, e que a arma e a câmera corporal foram recolhidas como provas para a investigação.
Vídeos do momento do disparo mostram o policial se aproximando da vítima com um fuzil e efetuando o disparo, que atingiu a barriga de Jefferson. O policial deixou o local sem prestar socorro. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou que irá acompanhar as apurações sobre o caso, enquanto a Defensoria Pública do estado está atenta aos desdobramentos do episódio.
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos foi acionada para acompanhar o caso, e a Defensoria Pública pediu informações às Polícias Militar e Civil sobre a operação, assim como a instauração de investigação autônoma pelo Ministério Público, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal. A Defensoria Pública se colocou à disposição para ajudar todos aqueles que tiverem seus direitos violados.
Essa situação gerou grande comoção e revolta na população, que pede por justiça para o caso. A morte do jovem gerou uma série de manifestações e protestos, e as autoridades estão empenhadas em esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita.