A vítima, que possui deficiência incapaz de produzir fala e se comunica por gestos, era vizinha do agressor. O homem abusou sexualmente da jovem, resultando em uma gravidez que culminou no parto da criança em julho de 2019, em uma maternidade de Arapiraca. A mãe da vítima só tomou conhecimento dos fatos em maio de 2019, quando percebeu os sintomas de gravidez na filha, que já estava no sétimo mês de gestação. Após o nascimento, a vítima comunicou, por meio de gestos, que o pai da criança era o acusado.
A comprovação do crime foi obtida por meio da certidão de nascimento da filha da vítima. O acusado será submetido à realização do exame de DNA para confirmar ou não a paternidade. Ele está sob custódia da Polícia Civil e responde pelo crime de estupro de vulnerável, quando a vítima possui alguma enfermidade ou deficiência mental, ou que, por qualquer outra razão, não pode oferecer resistência.
O homem foi localizado após um trabalho investigativo bem-sucedido da equipe do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), que cumpriu o mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário em 2020. Welber Cardoso, chefe de operações do NIESP, destacou que o acusado se estabeleceu em Major Isidoro, próximo à casa de seus pais, após cometer o crime.
A prisão do suspeito é resultado de um árduo trabalho investigativo e demonstra o empenho das autoridades em buscar a justiça para o caso. O acusado agora aguarda o resultado do exame de DNA, que irá determinar sua responsabilidade na gravidez da jovem com deficiência.