De acordo com o chefe de operações do NIESP, Welber Cardoso, o suspeito é natural de Cubatão, em São Paulo, e cometeu o crime no bairro Cavaco, em Arapiraca. Após o ocorrido, o homem se mudou para diversos endereços na mesma cidade até se estabelecer em Major Isidoro, próximo à residência de seus pais.
A vítima, que possui deficiência que a impede de falar e se comunicar por meio de gestos, residia com a mãe e os irmãos. A mãe só descobriu a gravidez da filha em maio de 2019, quando percebeu os sintomas e confirmou a gestação por meio de exames. Após o nascimento, a vítima comunicou por gestos que o pai da criança era o acusado.
O crime foi comprovado por meio da certidão de nascimento da filha da vítima. O acusado será submetido a um exame de DNA para confirmar a paternidade. Atualmente, ele está sob custódia da Polícia Civil e responde pelo crime de estupro de vulnerável, devido à condição de enfermidade ou deficiência mental da vítima, que a impedia de oferecer resistência.
A prisão do acusado foi realizada após um trabalho investigativo bem sucedido da equipe do NIESP, que cumpriu o mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário em 2020. O caso chocou a população e trouxe à tona a importância de proteger as pessoas vulneráveis de atos tão cruéis.
A prisão do acusado é um passo importante na busca por justiça para a vítima, que sofreu um grave ato de violência. Espera-se que a conclusão do caso traga um pouco de paz para a vítima e sua família, ao mesmo tempo em que serve como um alerta para a sociedade sobre a necessidade de proteger e cuidar das pessoas mais vulneráveis.