A saída de Toledo, que conquistou os títulos mundiais em 2022 e 2023, representa um desfalque de peso para o restante da temporada de 2024. O brasileiro expressou sua tristeza ao anunciar a decisão, afirmando que a pausa é necessária para que ele possa retornar à competição em sua melhor forma.
Toledo ressaltou que sempre foi transparente sobre os desafios enfrentados, tanto em relação a lesões como à saúde mental. Ele destacou que competir em alto nível ao longo da última década teve um impacto negativo sobre ele, e que precisa de um período de recuperação antes de retornar para o próximo capítulo de sua carreira.
A ausência de Filipe Toledo no Circuito Mundial abre espaço para o surfista marroquino Ramzi Boukhiam fazer parte das próximas etapas da competição. Boukhiam, que se torna o primeiro surfista do norte da África a participar da divisão de elite do surfe mundial, considera a oportunidade um marco em sua carreira.
A saída de Toledo também terá impacto nos Jogos Olímpicos de Paris, onde o surfista brasileiro estava confirmado para representar o país. Além de Toledo, o Brasil já tem dois atletas confirmados para o torneio de surfe: João Chianca, conhecido como Chumbinho, no masculino, e Tatiana Weston-Webb no feminino.
A decisão de Toledo coloca em destaque a importância do cuidado com a saúde mental dos atletas de alto rendimento, especialmente em esportes de grande pressão como o surfe. A WSL demonstrou apoio ao surfista, concedendo-lhe um convite para o início da temporada de 2025, mostrando a compreensão da Liga em relação à importância do bem-estar dos competidores.