Os eventos que culminaram na tragédia tiveram início em 31 de janeiro, quando Lindomar Pereira descumpriu uma medida protetiva e foi até a residência de sua ex-companheira, uma mulher de 42 anos. De acordo com a Patrulha Selma Bandeira, Lindomar tinha o histórico de descumprir determinações judiciais e agredir a sua ex-parceira.
No fatídico dia, Lindomar invadiu a casa da vítima, localizada na rua Marechal Deodoro da Fonseca, no Bairro Campo Grande, e a mulher, cansada das agressões sofridas, reagiu ferindo-o com golpes de faca peixeira. Ferido, ele foi socorrido e permaneceu 10 dias internado, porém, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer no dia 11 de fevereiro.
A mulher foi conduzida à Central de Flagrantes, prestou depoimento e foi liberada. Segundo informações, ela deverá responder ao crime de homicídio em liberdade inicialmente. A situação retrata mais um triste episódio de violência doméstica, onde a vítima se viu forçada a agir em legítima defesa para se proteger das agressões do agressor.
Este caso serve de alerta para a gravidade da violência doméstica e a importância de medidas protetivas para as vítimas. É necessário que as autoridades e a sociedade como um todo estejam atentas e engajadas na prevenção e combate a esse tipo de violência, proporcionando apoio e proteção às vítimas, bem como buscando soluções para cessar esse ciclo de agressão.
Nossos pensamentos estão com a família e amigos de Lindomar, assim como com a vítima, em meio a essa trágica e dolorosa situação. A luta contra a violência doméstica não pode ser ignorada, e cabe a todos nós promover um ambiente seguro e respeitoso para todos.
