Uma das grandes conquistas veio da atleta paulista Giovanna Gonçalves, que brilhou na prova de lançamento de clube classe F32, para lesões cerebrais. A estreante em competições internacionais na Ásia alcançou a marca de 26,25 metros, quebrando o recorde das Américas. Com esse desempenho fenomenal, ela garantiu a medalha de ouro para o Brasil. A prata ficou com a argelina Mounia Gasmi, e o bronze com a ucraniana Anastasiia Moskalenko.
Outra atleta que se destacou foi Verônica Hipólito, também de São Paulo, que já havia conquistado um bronze na prova dos 200 metros da classe T36 no primeiro dia de competições. No último dia, Verônica subiu mais uma vez ao pódio para receber a medalha de ouro nos 100 metros, com um tempo de 14s83. Ela foi seguida pela holandesa Cheyenne Bouthoom e pela alemã Nicole Nicoleitzik.
Não foi só no feminino que o Brasil teve sucesso. O acreano Edson Cavalcante também brilhou, garantindo a medalha de ouro na prova dos 100 metros da classe T37, para paralisia cerebral. Ele completou a prova em 11s51, superando seus adversários saudita e um atleta que competiu sem representar nenhuma pátria.
Por fim, a última medalha conquistada pela delegação brasileira veio com Eduardo dos Santos Pereira, que ficou com a prata na prova do arremesso de peso da classe F34. Ele atingiu a marca de 11,21 metros, sendo superado pelo colombiano Maurício Valencia, que conquistou o ouro com 11,39 metros. O bronze ficou também com um colombiano, Diego Ferran Meneses.
Essas performance extraordinárias colocaram o Brasil em destaque no Grand Prix de atletismo paralímpico em Dubai, mostrando mais uma vez a força e o talento dos atletas paralímpicos do país.