Wellington Dias ressaltou a gravidade do conflito, enfatizando que não se trata de uma guerra convencional entre militares, mas sim de uma situação de morte que afeta civis inocentes. Ele destacou a preocupação com a escassez de alimentos em Gaza, afirmando que a falta de produtos básicos está colocando crianças, mulheres e idosos em risco de vida. O ministro também abordou as dificuldades enfrentadas para o transporte de suprimentos humanitários devido às alterações locais.
Apesar das tensões em relação ao tema do conflito no Oriente Médio, Wellington Dias expressou confiança de que a proposta brasileira de aliança global contra a fome e a pobreza não será afetada durante as negociações do G20. O ministro, que é responsável por programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício Prestação Continuada, argumentou que os problemas relacionados ao conflito não devem interferir na agenda do fórum.
Vale ressaltar que Lula, durante sua viagem à Etiópia, classificou as mortes de civis em Gaza como genocídio e criticou países desenvolvidos por reduzirem ou cortarem a ajuda humanitária na região. Suas declarações geraram fortes reações do governo israelense, com o primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, acusando Lula de banalizar o Holocausto e tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender.
Em resumo, a posição do governo brasileiro em relação ao conflito entre Israel e o grupo Hamas continua gerando debate e polêmica, mas o ministro Wellington Dias reafirmou o compromisso do país em promover uma aliança global contra a fome e a pobreza no âmbito do G20.