O tenente-coronel Rocha Lima, em declarações à imprensa, acusou a Delegada Tacyane Ribeiro de erros graves durante inquérito investigativo, alegando que ela agiu movida por vaidade ao pedir sua prisão sem justa causa. As alegações do oficial destacaram a suposta parcialidade da delegada, sugerindo que ela teria direcionado o inquérito para prejudicá-lo.
“Delegada Tacyane Ribeiro errou feio no inquérito e na época pediu minha prisão sem necessidade só por vaidade. Ou seja, isso é gravíssimo o que ela fez, eu e ela tivemos uma discussão antes da conclusão do inquérito então o correto era ela se averbar suspeita mas , nada disso ela fez já mal intencionada para através do inquérito me prejudicar”, afirmou o tenente-coronel Rocha Lima.
Além disso, Rocha Lima anunciou sua intenção de buscar reparação judicial pelos danos causados a ele e sua família, incluindo prejuízos financeiros e impactos em sua carreira como oficial de polícia. O militar ressaltou que a decisão da justiça em não pronunciá-lo confirma a ausência de provas de sua participação no crime investigado.
Rocha Lima também acusou a delegada de demonstrar viés contra policiais militares, alegando que ela teria indiciado mais de 20 PMs apenas no batalhão de ROTAM. Essas declarações sugerem um histórico de suposta perseguição por parte da delegada, que, segundo o tenente-coronel, conduziria os inquéritos de forma tendenciosa para prejudicar membros da corporação.”Essa delegada odeia PMs e só ela já indiciou mais de 20 PMs só no batalhão de ROTAM, ela faz o inquérito direcionado para prejudicar PMs e até hoje não sofreu nada diante de tanta injustiça e diante de tanta arbitrariedade”, afirmou Rocha Lima.
O caso
Em setembro de 2020, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) coordenou uma operação que resultou na prisão de dois policiais militares, incluindo o próprio Rocha Lima, além de outras duas pessoas não ligadas à polícia. Os suspeitos foram detidos sob acusações de envolvimento em um homicídio ocorrido em outubro de 2019.