Jovem é preso em Campo Alegre por agressão à companheira, mesmo sem uso de drogas, afirma delegado

Na última quarta-feira, a Polícia Civil, por meio do 75º Distrito Policial (75º DP) e sob o comando do delegado Bruno Emílio, lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) de um jovem de 19 anos, por lesão corporal dolosa – violência doméstica (Lei Maria da Penha), praticada contra sua companheira, de 20 anos. O caso ocorreu no município de Campo Alegre.

De acordo com informações registradas, a guarnição da PM foi acionada pela Patrulha Maria da Penha, da Secretaria da Mulher de Campo Alegre, para dar apoio a uma ocorrência de violência doméstica no centro da cidade. Ao chegarem ao local, os policiais constataram que a vítima havia sido agredida fisicamente e deram voz de prisão ao agressor.

A companheira agredida afirmou em seu depoimento que o acusado demonstra agressividade e violência quando consome álcool e drogas. Mesmo sem ter utilizado qualquer substância entorpecente no dia do incidente, ele a agrediu com socos e apertou seu pescoço. A vítima também revelou que não foi a primeira vez que sofreu agressões, mas que desta vez decidiu denunciá-lo.

Por sua vez, o agressor confirmou a acusação feita pela vítima, alegando que a discussão entre eles foi motivada pelos ciúmes dela, que não gosta quando ele bebe com uma amiga. Ele afirmou que, durante a discussão, a vítima o agrediu com um cabo de vassoura e que, ao tentar se defender, acabou machucando sua companheira.

Diante dos fatos, o delegado Bruno Emílio autuou o agressor em flagrante e o mesmo encontra-se no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Campo Alegre, sob custódia da Polícia Civil e à disposição da Justiça.

Essa situação de violência doméstica levanta questões importantes sobre a vulnerabilidade das mulheres em relacionamentos abusivos e a necessidade de denunciar esses casos para que as vítimas possam receber o suporte necessário. A Lei Maria da Penha foi criada justamente para proteger as mulheres nesses casos, garantindo punições aos agressores e oferecendo assistência às vítimas. É fundamental que a sociedade continue a debater e abordar essas questões de forma empática e comprometida com a garantia dos direitos humanos.

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