A Organização Mundial da Saúde (OMS) não utiliza mais o termo dengue hemorrágica para se referir a esse quadro, uma vez que a presença de hemorragias nem sempre é uma característica desses casos. Atualmente, a OMS classifica as infecções por dengue em dengue não grave e dengue grave. Enquanto a dengue não grave pode ser subdividida em casos com ou sem sinais de alerta, a dengue grave é definida por um vazamento de plasma ou acúmulo de líquidos, levando a complicações como choque ou dificuldade respiratória, além de sangramento intenso e comprometimento de órgãos como fígado e coração.
A OMS alerta que a dengue se tornou um problema de saúde pública global, com um aumento dramático de casos em todo o mundo e a disseminação da doença para áreas antes não afetadas. O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é parte do grupo de artrópodes responsáveis pela propagação da doença, tornando a dengue a mais importante doença viral humana transmitida por esses animais.
No Brasil, o Ministério da Saúde segue as diretrizes da OMS para a classificação de gravidade clínica da dengue, subdividindo os casos em dengue sem sinais de alarme, dengue com sinais de alarme e dengue grave. É importante que a população esteja atenta aos sintomas da doença e busque assistência médica ao identificar qualquer sinal de alerta, garantindo um diagnóstico adequado e um tratamento oportuno para evitar complicações graves.