O ministro expressou profunda indignação com a situação atual na Faixa de Gaza, denunciando a desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel. Almeida destacou que quase 30 mil palestinos, principalmente mulheres e crianças, já perderam suas vidas devido a uma espécie de punição coletiva, que também resultou no deslocamento forçado de mais de 80% da população local e na escassez de recursos básicos como energia elétrica, água potável e alimentos.
Além disso, o ministro mencionou a iniciativa da África do Sul de apresentar uma ação na Corte Internacional de Justiça contra Israel, acusando o país de violar a Convenção do Genocídio de 1948 em suas ações contra o grupo Hamas. Ele elogiou a iniciativa sul-africana e expressou esperança de que o tribunal reafirme a ilegalidade da ocupação israelense dos territórios palestinos.
A participação do Brasil no sexto mandato fixo no Conselho de Direitos Humanos da ONU, de 2024 a 2026, também foi destacada por Almeida. O ministro ressaltou a importância de reconstruir políticas públicas que atendam às necessidades do país e promover a defesa da democracia, especialmente em um momento em que se aproximam os 60 anos do golpe militar no Brasil. O ministro ainda pediu um maior combate ao discurso de ódio e à desinformação, enfatizando a necessidade de promover a democracia e os direitos humanos em todas as esferas da sociedade.
Por meio de sua conta no Twitter, o ministro compartilhou o link para a íntegra de seu discurso, destacando a importância de continuar o diálogo e a ação em prol dos direitos humanos e da justiça social.
