Segundo o MPRJ, o policial golpeou Jefferson com um fuzil calibre 7.62, com o dedo no gatilho, o que resultou no disparo fatal que vitimou o jovem. O incidente aconteceu no dia 8 de fevereiro, na Avenida Brasil, próximo à passarela 9. A denúncia aponta que o policial agiu movido por um motivo fútil, buscando desmobilizar uma pequena manifestação de moradores que estava ocorrendo na região.
O Ministério Público destaca ainda que o disparo foi realizado à queima-roupa, utilizando uma arma de uso restrito e sem oferecer qualquer possibilidade de defesa à vítima. Carlos Eduardo encontra-se atualmente detido preventivamente e, além da instauração do processo penal, o MPRJ também está requerendo que ele pague uma indenização aos familiares de Jefferson.
O trágico episódio no Complexo da Maré gerou comoção e revolta na comunidade, que exige por justiça e punição adequada para o responsável pelo assassinato de Jefferson de Araújo Costa. O caso agora segue para apreciação no 3º Tribunal do Júri da Capital, onde serão realizadas as devidas investigações e o julgamento do policial acusado do crime.
É fundamental que casos como este sejam tratados com a seriedade e a gravidade necessárias, de modo a garantir que a justiça seja feita e que atos de violência como o ocorrido no Complexo da Maré não se repitam. A população espera por uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades competentes, de modo a restabelecer a segurança e a confiança na atuação policial.