De acordo com a decisão judicial, essa não foi a primeira vez que ele teve prisão preventiva decretada por importunação sexual. Em outubro de 2023, o suspeito realizou atos obscenos em uma loja, o que resultou em sua detenção na época. Segundo o coordenador da Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit), Antônio de Pádua, o homem já havia mostrado seu órgão genital para uma criança e sua avó em outra ocasião.
A audiência de custódia dessa primeira ocorrência ocorreu em outubro passado, quando a prisão também foi convertida em preventiva. No entanto, em novembro do mesmo ano, a detenção foi substituída por medidas cautelares. No entanto, o suspeito voltou a cometer o mesmo crime nesta segunda-feira, quando foi flagrado encostando na mulher por trás enquanto ela escolhia produtos na loja.
Durante a audiência de custódia, a vítima relatou ter sentido a ereção do homem enquanto ele se aproximava dela, mesmo havendo espaço para ele passar sem tocá-la. Além disso, ela afirmou que ele tentou esconder a ereção usando uma lata de cerveja e uma sacola branca.
Diante da gravidade dos fatos e do histórico do suspeito, o juiz Geraldo Cavalcante Amorim justificou a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública, alegando a periculosidade e o risco de reincidência do acusado. A decisão destaca a gravidade do modus operandi do homem, reforçando a importância de mantê-lo detido para evitar novos delitos.