O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, comentou que a proposta ainda será estudada, mas já conta com o respaldo de nações europeias. Durigan ressaltou a importância do debate que se inicia e a necessidade de frutificar diálogos sobre o assunto. Apesar de reconhecer que podem surgir reações contrárias, ele destacou que as conversas bilaterais com países europeus indicam um apoio geral à proposta brasileira.
Durante um dos intervalos do evento, Durigan reforçou que a intenção do Brasil com essa proposta é eliminar privilégios e corrigir distorções existentes no sistema tributário global. Ele enfatizou a importância da coordenação entre as nações para garantir a sustentabilidade econômica e destacou a necessidade de simplificar os mecanismos de arrecadação.
Além disso, Durigan enfatizou que, apesar do momento geopolítico tenso, a questão da desigualdade e a necessidade de transformação ecológica foram temas discutidos nos diálogos promovidos durante a reunião. O secretário ressaltou a importância de focar nas questões econômicas relevantes e disse que o Brasil tem uma oportunidade única de liderar esse movimento.
Assim, a proposta de taxação dos super-ricos apresentada pelo Brasil ao G20 parece ter potencial para gerar impactos significativos na tributação internacional e na busca por maior justiça fiscal em escala global. A reação positiva de países europeus indica que, caso implementada, a medida poderá contar com um apoio substancial no cenário internacional.