Em 1997, Adalberon de Moraes foi acusado de envolvimento na morte do assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos, da feirante Gizele Suplime dos Santos, do motorista Carlos André Fernandes e do professor Jorge Bandeira, crime mais conhecido e atribuído a ele. O assassinato de Bandeira teria sido motivado por questões políticas, após o professor se opor às ações da gestão da época.
Jorge Bandeira foi sequestrado, torturado, acorrentado e queimado vivo dentro de seu próprio carro, em uma região rural de Satuba, logo depois de receber uma ligação da prefeitura. O prefeito na época chegou a insinuar que o educador poderia ter se suicidado, negando qualquer envolvimento no crime brutal. Entretanto, Adalberon de Moraes foi condenado a 34 anos de prisão pela autoria intelectual do assassinato, ainda que tenha sido posteriormente liberado para o regime semiaberto.
O ex-prefeito tentou retornar à vida política, além de investir em negócios como empresário, mas acabou vitimado por um ataque a tiros no Centro de Maceió. Segundo informações preliminares, Adalberon foi atingido no ombro dentro de um veículo e, apesar de receber socorro, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer devido à gravidade dos tiros.
O caso de Adalberon de Moraes, marcado por escândalos políticos e acusações de crimes hediondos, continua a repercutir na sociedade alagoana, reacendendo debates sobre impunidade e ética na política.