Deputados e representantes discutem soluções para a situação de crianças com TEA em audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas

Na última quarta-feira, a Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Alagoas promoveu uma audiência pública em conjunto com as comissões de Educação e Saúde para discutir a situação dos pais e responsáveis de crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado. O encontro, presidido pelo deputado Cabo Bebeto, contou com a presença dos deputados Doutor Wanderley e Ricardo Nezinho, além de representantes do Estado e do município de Maceió, profissionais da saúde e pais de crianças com deficiência.

Durante a audiência, o deputado Bebeto destacou que esta foi a terceira reunião realizada pelo Parlamento sobre o tema e ressaltou a importância de buscar soluções para o problema complexo enfrentado pelas famílias de autistas em Alagoas. Uma das ações discutidas foi a ampliação da oferta de cursos de graduação em áreas sensíveis para o estado, como Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Neuropediatria, além da possibilidade de abertura de cursos em Análise de Comportamento Aplicada (ABA) para indivíduos com TEA.

O deputado Doutor Wanderley enfatizou a necessidade de desenvolver melhores condições para o bem-estar das pessoas com TEA e sugeriu a interiorização dos debates sobre o tema. Já o deputado Ricardo Nezinho elogiou as secretarias de Educação e Saúde do Estado e de Maceió por trabalharem juntas na busca por soluções. Durante a audiência, mães de crianças com TEA compartilharam relatos emocionantes sobre as dificuldades enfrentadas no dia a dia, como a falta de estrutura para o tratamento e a negativa de benefícios como aposentadoria.

Representantes das secretarias de Educação do Estado e de Maceió também apresentaram os trabalhos que estão sendo desenvolvidos para melhorar o atendimento às pessoas com TEA, como a publicação de editais de convocação para contratação de profissionais na rede municipal de ensino. A coordenadora de educação especial da Semed destacou a importância de suprir as carências de profissionais e elevar o número de escolas para tempo integral.

A audiência pública foi marcada por momentos de emoção e debate construtivo, demonstrando a preocupação e o esforço das autoridades e profissionais presentes em buscar soluções efetivas para garantir o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas com TEA em Alagoas. A próxima reunião com os pais de alunos com TEA e demais profissionais está agendada para a próxima segunda-feira, dia 11, para dar continuidade às discussões e ações propostas durante o encontro.

Botão Voltar ao topo