Segundo os relatos, a filha da vítima encontrou Leandro na casa da mãe ao chegar da escola, mesmo sabendo que Flávia havia dito que chegaria mais tarde do trabalho. A adolescente afirmou que a mãe “surtou” ao vê-lo e partiu para cima dele com uma faca, resultando em um corte no dedo do rapaz. Leandro diz que acabou empurrando Flávia, fazendo-a cair desacordada, e então a atacou com a faca.
Por outro lado, o suspeito narra que foi a sogra que o agrediu verbal e fisicamente, levando-o a se defender e acabar por matá-la. Ele relata uma relação conturbada com Flávia, que resultou em uma briga no Carnaval e em uma discussão intensa no dia do crime, culminando na morte da vítima.
O jovem também alega que a adolescente participou do crime ao entregar a arma branca a ele, dar uma pancada na cabeça da mãe e segurá-la durante o ataque. No entanto, a menor alega não ter presenciado o assassinato e afirma ter deixado o local para não ver a cena.
Ambos os envolvidos descreveram o que fizeram com o corpo de Flávia após o assassinato, ocultando-o dentro de uma geladeira em uma área de mata. As versões apresentadas pelos acusados ainda divergem em diversos pontos, complicando a investigação do crime e gerando ainda mais dúvidas sobre o que de fato aconteceu naquela noite.
A polícia continua apurando os detalhes do caso e está dando prosseguimento às investigações para esclarecer completamente os eventos que levaram à morte da garçonete Flávia dos Santos Carneiro. A população alagoana segue chocada com a brutalidade do crime e aguarda por respostas definitivas por parte das autoridades.