Segundo Luciano Mattos, o objetivo é criar mecanismos para impedir que as organizações criminosas se infiltrem nas câmaras e prefeituras. Para isso, estão sendo traçadas ações integradas de inteligência que resultem em um protocolo efetivo de atuação repressiva contra candidaturas ligadas ao crime organizado. O procurador-geral enfatizou a importância do trabalho conjunto das instituições para garantir um pleito limpo, justo e eficaz, livre de condutas criminosas e intervenções ilícitas.
Já o desembargador Henrique Figueira destacou a segurança do processo eleitoral e a desarticulação das organizações criminosas como os principais focos para as eleições de 2024. Ele ressaltou a colaboração com as forças de segurança pública para assegurar aos cidadãos um processo transparente e democrático.
Durante o ano eleitoral, os promotores eleitorais têm a atribuição de analisar e, se necessário, impugnar os pedidos de registro de candidatura feitos por partidos, federações partidárias e candidatos. Essa é mais uma medida para garantir a lisura do processo eleitoral e evitar a presença de candidaturas com vínculos com o crime organizado.
Em resumo, as autoridades responsáveis pela fiscalização das eleições municipais de 2024 estão empenhadas em garantir a integridade do processo eleitoral e em proteger a democracia contra possíveis influências indevidas do crime organizado.