Os estados contemplados com as obras provenientes do leilão foram Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Seis dos 15 lotes propostos tiveram um investimento previsto superior a R$ 1 bilhão, de acordo com dados da Aneel.
O destaque do leilão foi o deságio médio de 40,78%, o que representa uma economia de R$ 30,1 bilhões para os consumidores, afirmou a agência reguladora. Os contratos terão prazo de 36 a 72 meses para operação comercial dos empreendimentos, com concessões de 30 anos a partir da assinatura dos acordos.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o resultado do leilão e ressaltou a importância do setor elétrico no desenvolvimento econômico e social do país. Segundo ele, o investimento na infraestrutura energética busca garantir segurança no abastecimento e oportunidades para a população brasileira.
A diretoria da Aneel também se mostrou satisfeita com o leilão, destacando a competência das empresas vencedoras e a importância da fiscalização rigorosa para garantir o cumprimento dos prazos estabelecidos. A expansão da infraestrutura de transmissão de energia é fundamental para acompanhar o crescimento da geração de energia renovável no país.
Diversos lotes foram concedidos a empresas privadas, como a Eletronorte e a FIP Development Fund Warehouse, para a construção de linhas de transmissão em diferentes regiões do país. Estes empreendimentos visam não apenas aumentar a capacidade de transmissão de energia, mas também integrar novas fontes de geração, como eólica e solar, contribuindo para a diversificação da matriz energética brasileira.
Em resumo, o leilão da Aneel representou um marco importante para o setor energético nacional, impulsionando investimentos e empregos e fortalecendo a infraestrutura de transmissão de energia do país.