O conselheiro do TCE-RJ foi preso no dia 24 de março juntamente com seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Eles são apontados como suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. Todos os envolvidos estão atualmente detidos preventivamente em penitenciárias federais fora do estado do Rio de Janeiro.
A decisão da juíza atendeu a uma ação popular movida pelo deputado federal Tarcísio Motta Carvalho (Psol-RJ) no dia 27 de março, com o objetivo de impedir a conversão das férias acumuladas por Domingos Brazão em dinheiro. Além disso, a juíza determinou a intimação urgente do TCE para evitar o pagamento das férias, sob pena de responsabilização criminal. O prazo para cumprir a decisão é de 24 horas.
Em declarações à imprensa, Tarcísio Motta destacou a importância de combater as milícias de todas as formas e em todos os lugares. Ele classificou como absurdo a possibilidade de que as férias não tiradas por Brazão enquanto estava preso fossem convertidas em dinheiro, resultando em meio milhão de reais em sua conta. Para o deputado, essa ação é mais uma forma de enfrentar o poder econômico e político das milícias, demonstrando a importância da atuação do poder judiciário nesses casos.