O réu confesso permaneceu em silêncio durante o interrogatório no júri popular, frustrando aqueles que acompanhavam atentamente o desfecho do caso. No entanto, a apresentação dos laudos de perícia externa e interna, realizados pelos Institutos de Criminalística de Maceió e do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, foi decisiva para comprovar a materialidade e autoria do crime.
A advogada Andréa Alfama, que atuou como assistente de acusação, destacou a robustez do processo, que incluiu oitivas de testemunhas e diversos laudos periciais. Desde o dia do crime até o julgamento, as equipes da Polícia Científica de Alagoas trabalharam incansavelmente para produzir quatro laudos cruciais que foram anexados ao processo judicial.
O laudo cadavérico, realizado pela perita médica legista Maria Goretti, revelou que Joana Mendes foi atingida por 32 facadas, sendo 30 no rosto, resultando em choque hipovolêmico e sua morte. Além disso, a faca apreendida com o autor do crime foi examinada, e os peritos criminais confirmaram a presença de sangue humano e sua correspondência com o sangue da vítima.
A perita-geral elogiou o trabalho conjunto da equipe envolvida no caso, ressaltando a importância dos laudos técnicos para a condenação do assassino. O desfecho do Caso Joana Mendes representa uma vitória na luta contra o feminicídio e um passo importante para a busca por justiça em casos de violência contra a mulher. Este é mais um exemplo de como a perícia forense desempenha um papel crucial no sistema judiciário, garantindo a punição dos culpados e a proteção das vítimas.