BRASIL – Economia brasileira: mercado financeiro prevê crescimento de 1,89% em 2024 e inflação de 3,75% – Boletim Focus.

O mercado financeiro brasileiro está otimista em relação ao crescimento da economia este ano, com a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subindo de 1,85% para 1,89%. Essa melhora nas projeções foi divulgada no boletim Focus nesta terça-feira (2) pelo Banco Central, que acompanha semanalmente os principais indicadores econômicos do país.

Além disso, as estimativas para os próximos anos também são positivas, com o mercado financeiro prevendo um crescimento de 2% do PIB em 2025, 2026 e 2027. Esses dados refletem um cenário de recuperação econômica após um ano desafiador em 2022, quando a economia cresceu apenas 3%.

Outro indicador que chama atenção é a previsão do dólar, que está estimada em R$ 4,95 para o final deste ano e em R$ 5 para 2025. Essa projeção sinaliza uma estabilidade da moeda americana em relação ao real nos próximos anos.

No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 3,75% em 2024 e 3,51% em 2025. Esses números estão dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, que deve perseguir uma inflação de 3% com uma margem de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,75% ao ano. Com a redução dos juros pelo Copom, a expectativa é que a economia se aqueça, incentivando a produção e o consumo.

Para os próximos anos, a previsão é de que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano e caia para 8,5% ao ano em 2025, mantendo-se nesse patamar em 2026 e 2027. Essa redução dos juros pode estimular o crescimento da economia, mas os bancos avaliam outros fatores na definição das taxas de juros, como o risco de inadimplência e as despesas administrativas.

Com essas projeções positivas, o mercado financeiro está confiante em uma recuperação econômica sólida nos próximos anos, impulsionada pelo crescimento do PIB e pela redução da taxa básica de juros.

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