De acordo com o Código Eleitoral, eleições suplementares devem ser realizadas quando um candidato eleito perde o mandato por decisão da Justiça Eleitoral e ainda restam mais de seis meses de mandato. Neste caso, quatro chapas disputam o pleito em Analândia: Leandro Santrapio e Doutor Cirinho pela Coligação Analândia para Todos, Odair Mistro com Giribi do PDT, o atual presidente da Câmara Rogerinho com Elaine Cabeleireira pelo Republicanos, e Silvana Perin com Vrá Mascia pela Coligação Analândia Feliz de Novo.
A eleição terá apenas um turno, já que só é possível segundo turno em municípios com mais de 200 mil eleitores. Os eleitores terão a oportunidade de votar das 8h às 17h em dois locais de votação na cidade, que conta com um eleitorado de 4.552 pessoas. A diplomação do eleito está prevista para o dia 10 de maio, com a posse no dia seguinte. O vencedor governará até 31 de dezembro, quando o próximo prefeito eleito assumirá o cargo.
A cassação do prefeito e vice eleitos em 2020 se deu devido à instalação de barreiras físicas e sanitárias nas entradas da cidade no dia da eleição, o que dificultou o exercício do voto de eleitores. O TSE considerou a atitude como um abuso de poder político e declarou a inelegibilidade dos envolvidos. A ação foi proposta pelo Diretório Municipal do PSDB e por Silvana Perin, candidata ao cargo de prefeita no mesmo pleito. A decisão do TSE foi unânime e reformou o veredito do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Portanto, a eleição suplementar em Analândia é um momento crucial para a cidade, que terá a chance de escolher um novo representante para governar até o final do mandato. Os eleitores devem comparecer às urnas e exercer seu direito democrático, contribuindo para a renovação política e a democracia local.