Essa intervenção do BC consistiu em um leilão de US$ 1 bilhão em swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro. O objetivo era garantir a demanda por dólares para cobrir US$ 3,5 bilhões em vencimento de um título cambial emitido pelo Tesouro Nacional em 1997, que vencerá em breve. Mesmo com essa ação do Banco Central, o dólar ainda encontrou força para se recuperar durante a tarde, encerrando o dia de forma estável.
No mercado de ações, a bolsa de valores brasileira teve um desempenho positivo, fechando em alta de 0,44%. O índice Ibovespa, da B3, alcançou os 127.548 pontos e foi impulsionado por empresas do setor de petróleo e mineração, que se beneficiaram da valorização das commodities no mercado internacional.
Além dos fatores internos, o movimento do dólar também é influenciado por questões externas. Dados recentes dos Estados Unidos mostram um aquecimento na economia, o que tem adiado as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano. Essa postura acaba pressionando o dólar para cima em países emergentes, como o Brasil, devido à preferência dos investidores por títulos do Tesouro dos EUA.
Com a expectativa de maior procura por dólares no curto prazo e as oscilações no mercado internacional, a moeda norte-americana segue em destaque no cenário econômico global, influenciando diretamente os investimentos e as decisões financeiras em todo o mundo.