BRASIL – Oito estados brasileiros apresentam tendência de queda nos casos de dengue, segundo Ministério da Saúde: situação destaca-se entre os demais.

O cenário da dengue no Brasil apresenta sinais contraditórios, com oito unidades federativas demonstrando uma tendência de queda no número de casos, enquanto outros sete estados continuam registrando um aumento. Essas informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (2), em uma entrevista coletiva realizada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

De acordo com os dados apresentados, estados como Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal estão mostrando uma redução significativa nos casos de dengue, indicando que o pior momento da epidemia já passou. Por outro lado, Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe ainda apresentam um crescimento nos números da doença.

Mesmo com essa disparidade entre os estados, o Ministério da Saúde ressalta a importância de manter a vigilância contra a dengue e continuar adotando medidas preventivas. A secretária Ethel Maciel alertou que a população deve dedicar alguns minutos para eliminar possíveis focos do mosquito transmissor da doença e também destacou a importância da vacinação, especialmente para crianças e adolescentes.

Até o momento, o Brasil registrou 991 mortes pela dengue, com mais 1.400 óbitos ainda em investigação. O número de casos prováveis da doença ultrapassou 2,6 milhões, sendo que mais de 24 mil foram classificados como graves ou com sinais de alarme.

Por outro lado, o Ministério da Saúde divulgou que mais de um milhão de doses de vacinas contra a dengue foram distribuídas aos estados e mais de 660 mil já foram aplicadas. A ampliação da imunização para 165 municípios foi anunciada recentemente, corrigindo um equívoco na contagem inicial. A expectativa é que todas as doses cheguem aos novos municípios até o fim da semana. A vacina é destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, visando reduzir as internações causadas pela dengue nessa faixa etária.

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