Júri condena Arnóbio Cavalcante a 37 anos de prisão pela morte da ex-mulher: “Justiça foi feita após oito anos de espera”

O caso que chocou a população desde 2016 finalmente teve um desfecho nesta semana. O júri popular condenou Arnóbio Cavalcante a uma pena de 37 anos, 2 meses e 7 dias de prisão pelo assassinato de sua ex-mulher, a professora Joana Mendes. O julgamento, que teve início na manhã de segunda-feira e se estendeu até a madrugada de terça-feira, foi conduzido pelo juiz Yulli Roter, titular da 7ª Vara Criminal da Capital.

Além da pena de prisão, o magistrado também determinou que o réu pague uma indenização de R$ 150 mil aos herdeiros da vítima, como forma de reparação pelos danos morais causados. A família da vítima, representada pela irmã Júlia Mendes, expressou sua satisfação com o veredito, destacando que finalmente a justiça foi feita após quase oito anos de espera.

Para o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, a decisão do Conselho de Sentença representa um alívio para a família enlutada. Ele ressaltou que o processo se arrastou por um longo período, mas agora finalmente chegou a um veredito. O julgamento teve início na manhã de segunda-feira e, após uma pausa no fim da tarde para oitivas de testemunhas de acusação, chegou ao seu desfecho com a condenação do réu.

O caso de Joana Mendes despertou grande comoção na sociedade e a conclusão do julgamento traz um certo alívio para aqueles que acompanharam a tragédia de perto. A justiça foi feita e a família da vítima encontra algum conforto na certeza de que Arnóbio Cavalcante pagará por seus atos. Agora, após o veredito, cabe à sociedade refletir sobre a importância de combater a violência contra a mulher e buscar formas de prevenir tragédias como essa no futuro.

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