Os municípios agora irão investigar se os casos são autóctones, ou seja, se foram adquiridos dentro do território, ou se foram importados. A circulação do sorotipo 3 não acontecia no estado do Rio de Janeiro desde 2007, o que significa que uma grande parcela da população pode ser suscetível a esse tipo de dengue.
A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, alertou para a importância de redobrar os cuidados e permanecer em alerta devido à circulação do tipo 3, já que muitas pessoas podem não ter imunidade contra esse vírus. Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos tipos 1, 2 e 4, incluindo febre alta, dores no corpo, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele.
Apesar de o estado ter registrado predominância dos tipos 1 e 2 de dengue até o momento, o atual cenário da doença ainda é considerado de Emergência em Saúde Pública. A SES-RJ manteve o decreto de epidemia de dengue devido aos altos índices da doença, com 186.624 casos prováveis e 91 óbitos confirmados em todo o estado.
O monitoramento e as ações de combate à dengue seguem sendo implementadas pela Secretaria, que mantém o estado em alerta contra a doença. A taxa de incidência de dengue no Rio de Janeiro está em 1.162 casos por 100 mil habitantes, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de medidas preventivas e de controle por parte das autoridades de saúde. É fundamental que a população também fique atenta e adote medidas de prevenção para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.