Durante os três primeiros meses do ano, mais de 1.700 pessoas foram encaminhadas para tratamento em comunidades acolhedoras. Esse número incluiu 1.541 homens, 112 mulheres e 54 adolescentes de ambos os sexos. Comparando com o ano anterior, em 2023, houve um total de 1.461 acolhimentos, sendo 1.341 homens, 63 mulheres e 57 adolescentes.
Segundo a superintendente de Políticas sobre Drogas da Seprev, Lideilma Alves, a dependência química é uma condição multifatorial que envolve questões genéticas, comportamentais, sociais e econômicas. Por isso, a jornada para superar o vício é desafiante, especialmente para aqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social.
A Rede Acolhe conta atualmente com 33 comunidades acolhedoras em Alagoas, oferecendo um total de 750 vagas para tratamento gratuito e voluntário. Essas vagas estão disponíveis para pessoas entre 12 e 60 anos de idade em todos os 102 municípios do estado.
Além do tratamento, a Seprev também oferece cursos profissionalizantes em parceria com o Senai e Senac para os dependentes químicos que concluem o programa da Rede Acolhe. Essa iniciativa tem como objetivo contribuir para a inclusão social e para que essas pessoas possam recomeçar suas vidas de maneira construtiva.
O secretário da Seprev, André Moita, ressaltou que o aumento na procura por tratamento reflete os esforços do Governo do Estado em promover a inclusão social e a reintegração desses indivíduos na sociedade. Ele ainda destacou que Alagoas tem sido referência para outros estados do Brasil no combate à dependência química.