Os docentes das universidades federais têm uma pauta nacional unificada que inclui o pedido de reajuste salarial de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% a serem aplicadas nos anos de 2024, 2025 e 2026. Por outro lado, o governo federal propõe um reajuste zero para este ano e dois reajustes de 4,5% nos anos seguintes.
Além do reajuste, os professores também exigem a equiparação dos benefícios e auxílios oferecidos aos servidores do Legislativo e do Judiciário. Mesmo com a greve, os serviços essenciais serão mantidos, conforme informado pela seção sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
A Reitoria da UnB emitiu uma nota respeitando o movimento de paralisação dos professores, afirmando que a greve é um direito constitucional garantido aos trabalhadores. A universidade se comprometeu a acompanhar as reivindicações dos docentes junto ao governo federal e a valorizar o papel estratégico dos professores e servidores técnicos-administrativos na excelência do ensino, pesquisa e extensão.
A adesão à greve nacional unificada está ganhando força em todo o país, com instituições como a UFRGS, UFPel e o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais também aprovando a deflagração de greves. O Ministério da Educação destacou que está empenhado em buscar alternativas para valorizar os servidores da educação e que tem participado ativamente das negociações com as categorias. O governo federal concedeu um reajuste de 9% aos servidores públicos no ano passado e está comprometido com o diálogo franco e respeitoso com os profissionais da educação.