Deputado alerta para saúde mental de policiais militares em Alagoas e cobra ação do governo para garantir tratamento adequado.

O deputado Cabo Bebeto (PL) chamou a atenção para a grave situação da saúde mental dos policiais militares de Alagoas durante seu pronunciamento na tarde desta terça-feira, 9. Ele expressou preocupação com casos recentes de agentes que apresentaram comportamentos alarmantes, como um policial que disparou tiros sem motivo aparente e outro que, após cometer um homicídio e tentar assassinar a ex-esposa, tirou a própria vida.

De acordo com Bebeto, diversos fatores contribuem para os problemas psicológicos enfrentados pelos profissionais de segurança, como a falta de reconhecimento, legislação antiquada, rigidez, hostilidade social, assédio moral e sexual, além da ausência de progressão na carreira. O deputado ressaltou a importância de seu projeto de lei nº 383/203, que propõe a implementação de uma Política de Ações da Saúde Mental para os membros das polícias Civil, Militar, Penal e Corpo de Bombeiros, visando cuidar preventivamente da saúde mental desses agentes.

O texto já foi aprovado pela Casa Legislativa, e agora Bebeto cobra agilidade do Governo do Estado para que seja sancionado e colocado em prática. Ele criticou a falta de suporte psiquiátrico dentro da Polícia Militar, afirmando que é inadmissível que uma corporação do tamanho da PM não disponha de profissionais especializados para lidar com questões de saúde mental.

Além disso, o deputado mencionou a crescente violência na cidade de Atalaia, onde foram registrados oito homicídios no último mês. Bebeto destacou a apreensão da população diante do aumento da criminalidade e cobrou uma ação mais efetiva das polícias Civil e Militar no combate à violência na região.

Diante desse cenário alarmante, Cabo Bebeto concluiu seu pronunciamento fazendo um apelo direto ao governador do Estado, ao secretário de Segurança Pública e ao Comando da Polícia Militar, exigindo uma resposta urgente para resolver a situação crítica da saúde mental dos policiais e a escalada da violência em Atalaia.

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