O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,09, registrando um aumento de R$ 0,013, o que representa uma elevação de 0,25%. A moeda norte-americana começou a sessão em leve queda, porém, reverteu o movimento após a divulgação dos dados sobre a inflação ao produtor nos Estados Unidos, alcançando o valor máximo do dia.
Essa cotação do dólar é a mais alta desde outubro do ano passado, acumulando um aumento de 1,5% somente no mês de abril. No ano de 2024, a valorização da moeda atinge 4,88%, refletindo as incertezas e volatilidades do mercado internacional.
No que diz respeito ao mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 127.396 pontos, com uma queda de 0,51%, em um movimento que destoou do observado nas bolsas norte-americanas e latino-americanas, que apresentaram alta nesta quinta-feira.
A divulgação do Índice de Preços ao Produtor nos Estados Unidos, que registrou um aumento de 0,2% em março, impactou as negociações globais. Apesar de ter ficado abaixo das expectativas, a inflação ao consumidor, divulgada no dia anterior com um aumento de 0,4% no último mês, acima do esperado, continuou a influenciar o mercado.
Esses dados revelam que as chances de o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) iniciar cortes nos juros em junho diminuíram, o que, por sua vez, estimula a fuga de capitais de economias emergentes, como a brasileira, pressionando o dólar e a bolsa de valores.
A análise desses aspectos econômicos reforça a importância de acompanhar de perto as movimentações do mercado internacional e as decisões do Fed, que influenciam diretamente a economia brasileira e demais economias emergentes, refletindo em cotações cambiais e no mercado acionário.
Portanto, é fundamental que os investidores estejam atentos às notícias do mercado financeiro e às perspectivas futuras, especialmente diante do cenário de volatilidade e incertezas que marcam as negociações globais.
Com informações da Reuters.