Segundo Bebeto, a Uneal está passando por uma das maiores crises de sua história, com falta de profissionais qualificados para lecionar os cursos oferecidos. O parlamentar relatou que recebeu uma comissão de alunos do curso de Direito, os quais apontaram a falta de docentes na faculdade. Mesmo com professores voluntários atuando para cobrir essa lacuna, o Ministério Público Estadual recomendou que a situação fosse regularizada, o que não ocorreu e resultou na saída dos voluntários, prejudicando os estudantes.
Além da falta de professores, Bebeto destacou as reclamações dos alunos em relação à assistência estudantil, restaurantes universitários e internet precária na Uneal. O deputado enfatizou que, apesar das demandas por concurso público, o Governo do Estado não tem promovido a realização do certame, agravando a situação da universidade.
O parlamentar também citou a preocupante situação da educação em Alagoas, baseando-se em dados recentes do IBGE que apontam mais de 360 mil analfabetos e 255 mil jovens que não estudam nem trabalham no estado. Em relação ao analfabetismo, Alagoas tem a maior taxa do país, apesar de uma leve redução nos últimos anos. Bebeto ressaltou que ainda há relatos de falta de professores nas escolas públicas, mesmo após o início das aulas em fevereiro.
Diante desse cenário alarmante, a Uneal e a educação em Alagoas clamam por medidas urgentes para garantir o acesso e a qualidade do ensino para seus estudantes. A espera por soluções efetivas persiste, enquanto os desafios na área educacional se acumulam e impactam negativamente a formação dos jovens alagoanos.