Segundo o parlamentar, Alagoas está entre os Estados impedidos de enviar animais vacinados para Estados livres de vacinação, como Sergipe. Isso representaria um grande impacto para o agronegócio alagoano, considerando que no ano anterior cerca de 7.700 animais foram comercializados entre os dois Estados.
O deputado destacou as consequências dessa mudança para as feiras de animais em Alagoas, como a Feira do Gado de Dois Riachos, que movimenta semanalmente 1.500 animais; a Feira do Gado de Canafístula, com 600 bovinos por semana; e a Feira do Gado de Campo Grande, com 900 animais semanalmente. Essas feiras representam uma média de três mil animais por semana, totalizando 144 mil animais por ano.
Além disso, Bebeto ressaltou que a proibição também afetaria o comércio de bubalinos, ovinos e caprinos, devido às exigências sanitárias mais rigorosas. Ele criticou a falta de sorologia nos animais e apontou problemas na estrutura e no planejamento da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), que recebeu notas baixas em uma auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura.
O deputado também mencionou as reivindicações dos servidores da Adeal por melhores condições de trabalho, destacando a importância de resolver os problemas no setor agropecuário para evitar impactos sociais, econômicos e de saúde pública. Além disso, ele citou as cobranças salariais de funcionários públicos de diversos setores, ressaltando a necessidade de atenção dos parlamentares para as questões levantadas.
