No ano passado, em junho, Búzios já havia alcançado a marca de 1 bilhão de barris de óleo equivalente, levando em consideração a produção de gás natural convertida para barris equivalentes de óleo. Agora, o marco atingido refere-se apenas à produção de petróleo.
Operado pela estatal brasileira em parceria com a Pré-Sal Petróleo (PPSA) e as empresas chinesas CNOOC e CNODC, o Campo de Búzios começou suas operações em 2018 e conta com cinco unidades produtoras, os FPSOs (navios-plataforma) P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso.
A Petrobras destaca a grandiosidade do Campo de Búzios, explicando que a espessura de seu reservatório é equivalente à altura do Pão de Açúcar, e sua extensão é maior do que a da Baía de Guanabara. Localizado a 180 km da costa e a mais de 2 mil metros de profundidade, Búzios é um campo de destaque em termos de extensão e reservas.
Apesar de ser o maior campo de petróleo do mundo em águas ultraprofundas, Búzios ainda não é o mais produtivo do Brasil, posição ocupada pelo Campo de Tupi. No entanto, a Petrobras prevê um aumento na produção de Búzios, com a instalação de novos sistemas de produção que elevarão a capacidade do campo para aproximadamente 2 milhões de barris de óleo por dia até 2030.
Com projeções otimistas para o futuro, o Campo de Búzios se consolida como um importante polo de produção de petróleo e gás no Brasil, contribuindo significativamente para o setor energético do país.
