O desembargador Nogueira Diefenthaler, responsável pelo caso, considerou os alvarás emitidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) que autorizavam a operação das embarcações na represa. A empresa selecionada para operar o sistema de transporte hidroviário foi a Transwolff, envolvida na operação Fim da Linha do Ministério Público por supostas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Devido a essa situação, a SPTrans assumirá temporariamente a operação das embarcações.
Em comunicado oficial, a prefeitura ressaltou a importância do Aquático-SP como o primeiro meio de transporte coletivo público por embarcações na cidade de São Paulo. O trajeto da operação inicial compreenderá os parques Cantinho do Céu, no Grajaú, e Mar Paulista, na Pedreira. Com isso, a expectativa é de que a novidade contribua para a mobilidade dos moradores dessas regiões, proporcionando mais opções de deslocamento e ajudando a aliviar o trânsito na capital paulista.
Assim, a autorização para o início das operações do sistema de transporte hidroviário na Represa Billings representa um avanço no setor de mobilidade urbana em São Paulo, trazendo benefícios para a população local e demonstrando a capacidade de inovação e adaptação do transporte público diante das demandas da sociedade.