Segundo informações fornecidas pelo Ministério Público, estão agendadas reuniões com representantes das escolas envolvidas e com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal para tratar do caso. Além disso, a entidade recomendou que todas as escolas do DF promovam ações de prevenção e enfrentamento a discriminações, buscando envolver toda a comunidade escolar nesse debate.
O episódio de racismo ocorreu durante uma partida de futsal que envolveu alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima e do Colégio Galois, no dia 3 de abril, em um torneio escolar local. De acordo com a diretora da Escola Fátima, Inês Alves Lourenço, os estudantes do Colégio Galois proferiram ofensas racistas e sociais contra seus alunos, criando um ambiente hostil e deixando os jovens abalados.
Em nota, o diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o comportamento inadequado dos alunos de sua instituição e concordou com a diretora da Escola Fátima sobre a importância de combater o preconceito racial e social, especialmente em um ambiente educacional. A escola está identificando os responsáveis e aplicará medidas disciplinares e educativas, além de organizar ações de conscientização e contrição.
O Ministério do Esporte também se manifestou através de uma nota de repúdio, condenando os atos de racismo ocorridos entre as escolas de Brasília. A entidade ressaltou a importância dos valores de igualdade, respeito e diversidade no esporte escolar, repudiando veementemente qualquer forma de discriminação racial.
Diante desse triste episódio, é fundamental que a sociedade e as instituições educacionais reforcem a importância da inclusão, da diversidade e do respeito mútuo, a fim de construir um ambiente escolar mais acolhedor e seguro para todos os estudantes. O combate ao racismo e a promoção da igualdade devem ser prioridades em todas as esferas da sociedade, visando criar um futuro mais justo e inclusivo para todos.