Ao ser localizado, o feminicida estava acompanhado dos seus dois filhos e da adolescente, que afirmou ser maior de idade. No entanto, após investigações, constatou-se que a jovem não tinha parentesco com o fugitivo nem possuía familiares em Goiás. Por esse motivo, ela foi encaminhada a um abrigo, enquanto os dois menores foram entregues a uma tia paterna que reside no estado.
Após passar por exames médicos e ser acompanhada por conselheiros tutelares, a adolescente foi levada de volta a Inhapi. Lá, as autoridades locais ficaram responsáveis por identificar possíveis parentes da jovem e investigar a sua presença na casa do suspeito de feminicídio.
O caso de Maria Luciena da Silva, a vítima do feminicídio cometido pelo homem, ocorreu em fevereiro do mesmo ano. Testemunhas afirmaram que houve uma discussão entre o casal durante uma bebedeira, culminando nos disparos que vitimaram a mulher. A prisão do acusado foi realizada após uma colaboração entre o Disque-Denúncia 181 e uma equipe de inteligência da Polícia Militar de Goiás.
A chefe do Disque-Denúncia, Eliane Araújo, ressaltou a importância da colaboração da população na elucidação dos crimes e na prisão dos criminosos. O serviço recebe denúncias de forma anônima e atua em parceria com diversas unidades da federação. As denúncias podem ser feitas pelo número 181, de forma online ou através do aplicativo Disque Denúncia AL, garantindo o sigilo dos denunciantes.
A população é incentivada a denunciar qualquer atividade criminosa, contribuindo para um combate mais eficaz e seguro contra a criminalidade. O trabalho conjunto entre as forças de segurança e a participação ativa da sociedade são fundamentais para a resolução dos casos e a promoção da justiça.