De acordo com a Engie Brasil Energia, que possui participação na TAG, o projeto de estocagem de gás natural terá uma capacidade inicial prevista de 106 milhões de m³/ano, podendo chegar a 500 milhões de m³/ano. Os investimentos serão divididos de forma proporcional entre as duas empresas, seguindo a participação de 50% de cada uma, caso o projeto avance para a próxima etapa.
Desde 2021, a Origem Energia adquiriu a concessão do Polo Alagoas e tem investido no aprimoramento e expansão de suas operações no estado. O Polo Alagoas abrange diversos municípios, como Boca da Mata, Marechal Deodoro, e Rio Largo, e conta com uma infraestrutura estratégica para a produção de gás natural.
A secretária de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços de Alagoas, Alice Beltrão, ressaltou a importância do estado no cenário nacional em relação ao gás natural, mencionando a nova lei estadual do gás natural e o Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin). Ela destacou que Alagoas faz parte da bacia Sergipe-Alagoas, uma das principais do país em recursos offshore de óleo e gás.
O superintendente de Políticas Energéticas da Sedics, Bruno Macedo, enfatizou a inclusão de Alagoas no Balanço Energético de Alagoas (Beal), demonstrando o compromisso em disponibilizar informações para potenciais investidores interessados nas oportunidades do estado. A expectativa é que esses investimentos impulsionem o desenvolvimento econômico da região e gerem novas oportunidades de emprego, contribuindo para o avanço social e a melhoria na qualidade de vida dos alagoanos.
